Em uma discussão entre amigos surgiu o termo “vinho de pêssego”, que na opinião de alguns beira a “heresia”, rs. Encontrei um artigo muito interessante da Universidade Federal de Santa Catarina, que diz:
“O vinho é definido pela O.I.V. (Office International de la Vigne et du Vin) como a bebida resultante da fermentação do mosto (suco) de uvas frescas. E portanto, qualquer outra bebida fermentada não obtida dessa forma não pode ser denominada vinho, como é o caso do assim denominado "vinho" de pêssego, ou de maça. (quem quiser ler o artigo na íntegra é só acessar http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/vinho/processos.html)
Esses “vinhos" renegados por alguns, são denominados wine coolers. Trata-se de uma outra bebida, com seu sabor e textura particular e, que embora leve vinho em sua composição, em hipótese alguma tenta competir com ele.
Segundo a Portaria Nº 91 de 19 julho de 1988, “cooler” com vinho ou bebida refrescante de vinho é a bebida com graduação alcóolica de 3,0ºGL a 7,0ºGL a 20ºC, obtida pela mistura de vinho de mesa e suco de uma ou mais frutas podendo ser gaseificado e adicionado de açúcares e água potável. A graduação alcóolica deverá ser proveniente exclusivamente do vinho de mesa, sendo proibida a adição de álcool etílico potável ou outro tipo de bebida alcóolica. O cooler deverá ser gaseificado com dióxido de carbono apresentando uma pressão mínima de 101,3 kPa e máxima de 303,9 kPa a 10ºC.
É isso aí, pessoal! Precisamos nos abrir a novos sabores!
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